terça-feira, 18 de setembro de 2007

Governo confirma terceiro caso de aftosa no sul da Inglaterra


Da Efe, em Londres


Um terceiro caso de febre aftosa foi confirmado no sul da Inglaterra, na mesma área dos dois focos detectados na semana passada, informou hoje o Defra (Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais) britânico.


As análises de sangue feitas em ovelhas de uma fazenda do condado de Surrey mostraram que, segundo as suspeitas, os animais têm a doença, informou o Defra. Segundo o órgão, o rebanho foi sacrificado.


Essa criação fica dentro da zona de vigilância imposta pelas autoridades após os casos registrados na semana passada em duas fazendas próximas à localidade de Egham, no condado de Surrey.


"É uma notícia preocupante", disse o porta-voz de Assuntos Rurais do Partido Conservador (oposição), Peter Ainsworth, que pediu que o governo "seja competente" na solução do problema.


No fim de semana passado, foram amenizadas as restrições à movimentação de animais na Inglaterra. A medida só foi aplicada aos animais que estão fora da zona de vigilância decretada em torno das duas fazendas atingidas.


Na Escócia e em Gales, os criadores já começaram a levar seus animais para o matadouro na quinta-feira passada.


O foco de Egham foi declarado um mês após outro caso, que atingiu também o condado de Surrey e que levou as autoridades a sacrificar animais e a desinfetar várias instalações agrícolas.


Segundo duas investigações, o foco de agosto foi conseqüência provavelmente de vários fatores, entre eles as inundações sofridas pelo país e o mau estado dos encanamentos do laboratório animal de Pirbright, que fica perto das fazendas atingidas.


Em 2001, o Reino Unido registrou uma epizootia de aftosa que levou ao sacrifício de 6,5 milhões a 10 milhões de animais, gerando perdas de 12,5 bilhões de euros.

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