terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fiscais agropecuários devem encerrar greve


Movimento teve início em junho, masfoi interrompido por três vezes. Em Santos, prejuízos da paralisação ultrapassam R$ 1 milhão.





Do G1, em São Paulo




A greve dos fiscais agropecuários, que se arrasta desde junho, deve se encerrar nesta terça-feira (25). O movimento teve início no dia 18 de junho, mas foi interrompido por três vezes. A última paralisação começou no dia 28 de agosto.





A Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) confirmou o fim da paralisação a partir das 20h desta terça. Mais cedo, o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) afirmou ter recebido um telefonema de Luiz Fernando Santos Carvalho, um dos diretores da Anffa, informando que a greve dos fiscais seria encerrada.




O fim da greve foi possível depois que o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Silas Brasileiro, voltou a se reunir com os representantes da Comissão Nacional de Negociação em Brasília. Na reunião, ele informou aos fiscais que o Ministério do Planejamento estava disposto a assinar o termo de compromisso com a proposta de reajuste de 20,3% para a categoria.





No início da noite, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, tinha dito que se a paralisação dos fiscais fosse mantida a proposta seria retirada e as negociações recomeçariam do zero.




Na semana passada, a categoria aceitou o reajuste de 20,3% proposto pelo governo, mas tinha informado que só voltaria ao trabalho após a assinatura de um termo de compromisso pelos ministérios da Agricultura e do Planejamento.






Paralisação causa prejuízos





No porto de Santos, 90% dos terminais ao longo do cais estão lotados. Os pátios não conseguem mais armazenar as mercadorias que entram e saem do país pelo porto de Santos. Só uma empresa tem 2,2 mil contêineres que já deveriam estar liberados.




Só em Santos trabalham 38 fiscais agropecuários. Eles são responsáveis pela liberação das cargas que entram e saem do país que têm origem vegetal ou animal. Além disso, eles também inspecionam os contêineres, porque lá dentro muitas mercadorias estão em embalagens de madeira, que precisam da certificação do Ministério da Agricultura para o controle de pragas.




Os prejuízos da paralisação no porto de Santos, de acordo com o sindicato das agências de navegação marítima, já ultrapassam R$ 1 milhão.






Com informações da Agência Estado e da Globo News


Nenhum comentário:

Google