quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Países defendem uso de energia nuclear para o combate à pobreza

Luanda, 20/09 - Os participantes a 51ª Sessão Regular da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) defenderam a necessidade de se aplicar a energia nuclear para o combate à pobreza crónica, distribuição da água potável e de energia eléctrica.

Os participantes, que se pronunciavam segunda-feira durante a abertura do magno evento, sublinharam que os benefícios decorrentes do uso da energia nuclear devem ser usados para a melhoria da qualidade de vida da população, a favor de um futuro próspero no desenvolvimento moral, económico, social, combatendo desta feita o terrorismo global.

Chamaram a atenção para não se estimular o uso de armas nucleares no mundo, defendendo que o facto de existirem países que a possuem tem sido motivo para alguns procurarem formas de a possuir também, facto que constitui uma grande ameaça para a humanidade.

Durante a abertura desta 51ª Sessão Regular da Agência Internacional de Energia Atómica foi feita a aceitação formal da entrada de novos países membros - a República do Congo Brazzaville, Cabo-Verde, Nepal, Burundi e o Reino do Bahrein.

A 51ª sessão ordinário da AIEA está a analisar o grau de execução do projectos implementados nos países membros, o orçamento para o biénio 2008/2009.

Vai debater as contribuições para o Fundo de Cooperação Técnica, o balanço salarial da agência e o reforço das actividades de cooperação técnica e de ciências nucleares e tecnológicas.

A AEIA foi fundada em 1957, com o concurso da ex-União Soviética, com o objectivo de apoiar os estudos científicos e a promoção do uso pacífico da energia nuclear e o desencorajamento da sua utilização para fins militares.

A Agência foi estabelecida como uma organização autónoma dentro das Nações Unidas e trabalha, segundo os princípios da ONU, contribuindo para a consolidação da paz e desenvolvimento da cooperação internacional

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