Por Mariam Karouny
BAGDÁ (Reuters) - Enviados dos Estados Unidos e do Irã começaram nesta terça-feira uma segunda rodada de conversas em Bagdá sobre a situação de segurança do Iraque. O primeiro encontro entre os dois rivais ocorreu em maio.
Como prova do derramamento de sangue que tomou o país, um carro-bomba matou 26 pessoas e feriu 70 em um movimentado mercado na cidade xiita de Hilla, 100 km sul de Bagdá, informou a polícia.
O embaixador iraniano, Hassan Kazemi-Qomi, e seu colega norte-americano, Ryan Crocker, reuniram-se na fortificada Zona Verde de Bagdá, segundo autoridades iraquianas.
A primeira reunião, em 28 de maio, encerrou um congelamento diplomático entre os dois países de quase 30 anos.
Washington acusa o Irã, xiita, de fomentar a violência no Iraque. Teerã nega a acusação e culpa a invasão liderada pelos EUA em 2003 pelos conflitos entre a maioria xiita do Iraque e a minoria árabe-sunita.
O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, disse que dispositivos explosivos responsáveis pela morte de muitos soldados norte-americanos no Iraque, assim como outras armas, ainda chegam ao Iraque via Irã.
EUA e Irã não mantêm relações diplomáticas desde pouco depois da revolução iraniana, de 1979.
Nenhum comentário:
Postar um comentário