Terremoto
O governo da cidade de Kashiwazaki obrigou nesta quarta-feira a suspender totalmente as atividades da usina nuclear afetada pelo terremoto que afetou na segunda-feira o noroeste do Japão, informou a agência Kyodo. O terremoto, com epicentro a apenas 9 km da central nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, superou a intensidade máxima para a qual o complexo estava planejado.
Houve pelo menos 12 incidentes nas instalações, segundo as autoridades locais. Os maiores problemas detectados até o momento na usina nuclear, a maior do mundo em capacidade de produção, foram um vazamento de água radioativa para o Mar do Japão e a queda e ruptura de vários depósitos de resíduos tóxicos.
Ainda se investiga se o conteúdo dos depósitos escapou para a terra e provocou um segundo vazamento radioativo. Em conseqüência do tremor, houve um pequeno incêndio no transformador de um dos sete reatores.
Os diretores da usina afetada, que pertence à companhia Tokyo Electric Power, reconheceram que uma inspeção detectou níveis anormalmente elevados dos isótopos radioativos cromo 51 e cobalto 60 num dos reatores. Até o momento, o terremoto deixou nove mortos, mais de mil feridos e cerca de 12 mil deslocados na província de Niigata, além de ter destruído 900 casas, estradas e ferrovias.
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