Agencia Estado
Cerca de 50 soldados paquistaneses desapareceram hoje em meio a violentos confrontos com milicianos islâmicos perto da fronteira com o Afeganistão. Os soldados desapareceram depois de ataques rebeldes a postos militares e a uma patrulha perto de Mir Ali, na região autônoma de Waziristão do Norte. Episódios de violência na região têm provocado a morte de dezenas de pessoas.
Mais cedo, o Exército paquistanês havia informado que 60 supostos rebeldes e 20 soldados morreram ontem em dois violentos confrontos em Waziristão do Norte. Sob condição de anonimato, um oficial do Exército em Miran Shah, principal cidade da região, disse que helicópteros e aviões bombardearam posições rebeldes em diversas aldeias.
Segundo a fonte, mais de dez civis, inclusive mulheres e crianças, morreram quando um foguete perdido atingiu a casa onde estavam em Mir Ali. O oficial não identificou quem teria disparado o foguete.
Questionado sobre vítimas entre os civis durante entrevista à emissora de televisão Geo, o general Waheed Arshad, porta-voz das Forças Armadas paquistanesas, assegurou que os soldados dispararam apenas contra locais de onde estavam sendo atacados.
Moradores de aldeias nas proximidades de Mir Ali fugiram e muitos deles chegaram hoje a Miran Shah. "Oh, Deus! Mate aqueles que mataram nossos inocentes e nos deixaram sem ter onde morar", pediu Ahsan Ullah. Segundo ele, 300 pessoas abandonaram a região dos confrontos.
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