Da France Presse
MIRANSHAH - Pelo menos 50 pessoas, entre elas seis militares, morreram neste domingo em combates entre insurgentes e forças de segurança paquistanesas nas zonas tribais do noroeste do país (que fazem fronteira com o Afeganistão), informou o Exército.
Os confrontos, que também deixaram 15 feridos, explodiram na província do Waziristão do Norte, onde os Estados Unidos suspeitam que estão refugiados militantes da Al-Qaeda e talibãs afegãos, apesar da mobilização de 90 mil militares paquistaneses.
O Exército do Paquistão executou um ataque contra os islamitas nas proximidades da cidade de Mir Ali e matou pelo menos 20 deles, segundo o general Waheed Arshad. O general admitiu seis baixas em suas fileiras. Os moradores da localidade informaram a morte de quatro civis, incluindo três mulheres.
Arshad também reconheceu que os enfrentamentos deixaram um saldo de seis militares e 15 islamitas feridos. A operação foi uma represália a um ataque na madrugada de sábado para domingo contra um comboio militar, que matou dois soldados e feriu 30 oficiais.
O presidente paquistanês, general Pervez Musharraf, reeleito sábado, mas ainda à espera da proclamação oficial dos resultados, afirmou na semana passada que em seu país não existem bases permanentes da Al-Qaeda. No entanto, admitiu que combatentes islamitas ligados ao grupo terrorista se refugiam nas zonas tribais fronteiriças com o Afeganistão.
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