Brasília, Nos últimos doze meses foram criados 1,452 milhão de empregos formais, alta de 5,22;p
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Brasília, 16 de Outubro de 2007 - Nos últimos doze meses foram criados 1,452 milhão de empregos formais, alta de 5,22%. A combinação de economia estável com redução gradual dos juros é a fórmula indicada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para que a criação de empregos com carteira assinada continue batendo recordes. Foi com essa receita que o ministro anunciou ontem os 251 mil postos de trabalho com carteira assinada criados no mês de setembro – segundo ele, o melhor resultado para o mês desde a criação do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ocorrida em 1992.
Lupi aproveitou o bom resultado, divulgado com dois dias de antecedência, para mandar um recado ao Copom (Comitê de Política Monetária) que se reúne hoje e amanhã para decidir a nova taxa de juros do País para os próximos trinta dias. "Esses dados farão com que os nossos amigos do Banco Central pensem com muito carinho. Juros altos só favorecem quem especula. Quem gera emprego não ganha com juros altos", disse o ministro.
"Quem investe em produção e na geração de empregos não trabalha com juros altos." Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano. "Se eles puxarem o freio de mão, o carro capota. Deixa o carro andar e os juros, caírem", completou.
Lupi destacou que a criação de 1,607 milhão de empregos formais de janeiro a setembro deste ano é o melhor resultado desde 2004, quando o número de novos empregos no período foi de 1,666 milhão. O resultado no acumulado do ano representa um salto de 5,81% em novas vagas com relação ao mesmo período do ano passado.
O ministro informou ainda que nos últimos doze meses foram gerados 1,452 milhão de empregos formais, uma variação de 5,22%. Segundo Lupi, a meta é fechar o ano com saldo de 1,5 milhão ou 1,6 milhão de novos posto de trabalho. Os números devem ficar dentro desse intervalo porque, historicamente, diversos postos de trabalho são fechados em fevereiro, o que sempre faz com que o número caia no último mês do ano. Isso é um efeito das contratações temporárias para a época do Natal, quando o comércio costuma reforçar seus quadros.
Os setores que mais contribuíram para a formação de mais de 1,6 milhão de empregos até setembro foram agropecuária, com elevação de 13,69%; construção civil, com 12,81%; indústria de transformação, 7,41%; serviços, com 4,49%; e comércio, 3,43%.
Para Lupi, as obras previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estimulam a economia e, portanto, a criação de empregos. "A economia está sendo muito motivada pela estabilidade, pelos incentivos dados através do PAC. O período é bom para as indústrias. A expectativa é que seja o melhor Natal da história no comércio."
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