quinta-feira, 14 de junho de 2007

Bovespa fecha perto da máxima do dia e em nível recorde

Ibovespa avançou 1,36%, para 53.712 pontos. Dow Jones exibiu ganho de 0,53%

Reuters

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quinta-feira, 14, e bateu novo recorde, depois que dados atenuaram preocupações sobre juros mais altos nos Estados Unidos e o rendimento dos títulos norte-americanos manteve-se abaixo das máximas em cinco anos. O Ibovespa - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - avançou 1,36%, para 53.712 pontos, perto da máxima do dia. Nos EUA, as bolsas também subiram, com o Dow Jones exibindo ganho de 0,53%.

No Brasil, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a aposta do mercado em novo corte de 0,50 ponto da Selic, a taxa básica de juros da economia, na próxima reunião, mantendo o otimismo de investidores em relação ao mercado acionário.

A sexta-feira reserva uma agenda cheia, incluindo inflação no varejo e produção industrial nos EUA, além de comentários do presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke. Os dados devem dar mais ferramentas para o mercado atualizar suas apostas em relação ao rumo do juro norte-americano. Recentemente, as previsões mudaram de corte para manutenção do juro em 2007 em 5,25% ao ano.

Sabesp sobe forte

As ações da Sabesp dispararam 7,16%, a R$ 41,47, maior alta do Ibovespa, depois de a empresa explicar a analistas o motivo de um aumento do plano de gastos. "A Sabesp passou algumas mensagens positivas, especialmente no que diz respeito a uma maior alavancagem para enfrentar o plano (de investimento 2007-2010) e diversas medidas de corte de custos", afirmou o UBS Pactual em relatório, lembrando que o papel recuou quase 10% desde o anúncio de aumento dos investimentos.

Mercado cambial

A recuperação dos mercados globais determinou a queda do dólar nesta quinta-feira. A moeda norte-americana recuou 0,87% e fechou a R$ 1,9280. O BC realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista no final da sessão, mas, segundo operadores, aceitou no máximo uma proposta. A autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,9280.

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