SÃO PAULO (Reuters) - A criação de empregos formais no Brasil acumulada entre janeiro e maio deste ano atingiu patamar recorde, com crescimento de 3,3 por cento sobre igual período de 2006, incentivada fortemente pelo setor agrícola.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta quarta-feira, foram geradas 913.836 vagas com carteira assinada nos cinco primeiros meses do ano.
Em maio, o emprego aumentou 0,75 por cento sobre abril, o equivalente à abertura de 212.217 postos.
"O desempenho favorável do mercado de trabalho formal (em maio) deve-se, prioritariamente, a fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva do agronegócio, potencializados pelo dinamismo da economia mundial, pela trajetória de queda da taxa de juros e também pelas medidas de incentivo à construção civil", explicou o ministério em nota.
Tanto em maio como nos cinco meses do ano, a agropecuária foi o setor que mais criou vagas. A alta no mês foi de 5,24 por cento (+80.340 postos) em relação a abril, enquanto no ano houve avanço recorde de 11,94 por cento (+172.125 postos).
"O cultivo do café e da cana-de-açúcar contribuiu grandemente para esse resultado de maio", acrescentou o ministério.
O emprego formal na indústria de transformação cresceu 0,86 por cento em maio sobre abril, com destaque para o setor de Produtos alimentícios e bebidas. No setor de serviços, a criação de vagas teve alta de 0,35 por cento na comparação mês a mês e no comércio o avanço foi de 0,28 por cento.
(Por Vanessa Stelzer; edição de Daniela Machado)
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