Apelo de radicais acontece na véspera do encontro de Abbas e Olmert no Egito
Efe
ABU DHABI - O ramo da Al-Qaeda no Egito pediu em comunicado que seus simpatizantes no país apóiem o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e ataquem os "sionistas e os cruzados".
Segundo as televisões árabes Al Jazira e Al Arabiya, a chamada Organização da Al-Qaeda na Terra de Al-Kenana pediu a seus seguidores que "erradiquem a presença dos sionistas no Egito".
"Vocês estão convidados a mostrar seu apoio a seus irmãos na Palestina", acrescenta a nota divulgada na internet, assinada por Mohamad Khalil al-Hakaima, um ex-membro do grupo Jemaah Islamiya, ativo na década de 1990 no Egito.
O comunicado foi divulgado um dia antes da cúpula de Sharm el-Sheikh, que reunirá o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, o rei Abdullah II da Jordânia e o líder egípcio, Hosni Mubarak.
Hakaima, assim como outros membros de grupos radicais violentos, saiu do Egito no final dos anos 90 e foi para o Afeganistão. Vários especialistas acreditam que ele continua neste país.
Em agosto de 2006, o radical anunciou sua incorporação à rede terrorista Al-Qaeda através de uma fita de vídeo na qual aparecia com o número dois do grupo terrorista, Ayman al-Zawaheri.
Especialistas egípcios em grupos islâmicos acreditam que a Al-Qaeda não tem uma presença organizada no Egito, apesar de estar muito próxima ideologicamente dos Irmãos Muçulmanos.
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